24/09/07

Sport Lisboa e Nelas 4-0 Vigor da Mocidade (Taça de Portugal)

Vitória tranquila do Sport Lisboa e Nelas, num jogo com nível de dificuldade baixo e que deu para proceder a algumas novas aparições do onze titular, de jogadores menos utilizados.
Enquanto o Vigor teve "vigor", deu réplica. Bastou acelerar um pouco para abrir a contagem. Depois de fisicamente os visitantes "darem literalmente o peido" fizemos o que quisemos duma equipa de um escalão inferior, tudo bons rapazes. Terminou 4 a 0 mas a vantagem podia ter sido maior. Vamos a ver quem nos calha em sorte agora.


Cronica do diário regional de Viseu
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"Falta de vigor dos "moços" deu em goleada para o Nelas
Esta partida apresentava-se com favoritismo para a equipa da casa, não só porque milita no escalão maior dos campeonatos nacionais da Federação Portuguesa de Futebol mas, ainda, porque é considerada uma das favoritas à luta pela subida à Liga de Honra, a que acrescia o facto de ter pela frente um adversário que actua nos regionais da AF Coimbra. Só que o trauma que se apodera das equipas que são conside-radas superiores e têm pela frente opositores que são chamados inferiores se agigantam nestes jogos da Taça, pairava no Municipal de Nelas.
A verdade é que os primeiros quinze minutos pertenceram por inteiro ao Vigor da Mocidade e, diga-se, pertenceram-lhe até os lances de maior perigo, tendo em lance de bola parada conseguido um golo, mas anulado pelo árbitro, já que o livre era indirecto e a bola entrou directamente na baliza sem que alguém lhe tocasse.
A turma de Tó Miranda mostrava assim as razões porque havia eliminado o Ginásio de Alcobaça em casa desta equipa.
Sem dúvida que foram quinze minutos de pressão sobre os locais. Só que estes entenderam que era a altura de apertar um pouco mais e imprimindo maior velocidade, acabaria por anular a superioridade contrária e passar a chegar com perigo à baliza de Pedro Silva.
E bastaram cinco minutos de futebol mais aberto para que o golo surgisse, com Tiago a concretizar um bom passe de um companheiro, não dando hipótese ao guardião forasteiro.
Reagiu o Vigor da Mocidade que voltou a pressionar o seu adversário, fazendo com que este tivesse de mostrar toda a sua atenção defensiva, incluindo o guarda-redes Armando. Contudo, num lance rápido, Ewerton conseguiu o segundo golo para a sua equipa. Só então os pupilos de Tó Miranda cederam um pouco e isso foi aproveitado pelos nelenses, que fizeram o terceiro com Rui Santos a arrancar um potente remate que se tornou imparável.
No reatamento, o calor marcou os jogadores. De facto, era evidente que "vigor" já não era coisa que os visitantes conseguissem ter, porque os pupilos de Mazola passaram a praticar um futebol mais rápido e mais largo. Os visitantes mexeram no seu xadrez, mas as forças continuaram a não ser as mesmas do primeiro tempo. Ao contrário, os donos da casa, conseguiram desgastar-se menos, utilizando a sua experiência. Desse modo, não admirou que o recém entrado Oliveira viesse a marcar o quarto golo da sua equipa à passagem da meia hora. Os forasteiros chegaram à conclusão de que não havia mais nada a fazer, passando então a jogar o jogo pelo jogo, à espera que este chegasse ao fim, sem que houvesse mais golos. A verdade é que até ao fim o Nelas poderia ter feito mais dois ou três, mas se tal tivesse acontecido seria também um castigo demasiado alto, já que o conjunto de Tó Miranda se mostrou generoso e nunca se remeteu a uma defesa porfiada para destruir. Antes pelo contrário, tentou dignificar o espectáculo e esse mérito ninguém lhe pode retirar. O trio de arbitragem, apesar de alguma contestação por banda do público local, em nosso entender esteve bem."

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